Todos nós mostramos alguma nostalgia quando falamos dos tempos passados no início das nossas carreiras de karatekas, contando histórias, lembrando acontecimentos que nos marcaram. Com estas recordações saltam-nos à memória amigos que nos acompanharam fazendo parte dessas histórias, os seus nomes bem presentes e a forma como fizeram parte integrante e marcada nessas memórias. Alguns ficaram pelo caminho e rumaram noutro sentido, construindo vida esquecendo, talvez (ou não) estes tempos. Outros, não esquecendo a importância que o karate teve nas suas vidas e sentindo a sua falta, um dia, resolvem voltar.
É com enorme satisfação que recebo estes amigos no Real e foi o que aconteceu esta semana ao receber no meu (nosso) Dojo dois "companheiros" e amigos de longa data (década de 80), algo afastados das lides karatekas por força das contingências da vida mas que, lutando contra a inércia e preparando-se mentalmente para sofrer na carne as "amassaduras" do Goju-Ryu, apareceram no Real para treinar.
Partilhámos o treino mas também as recordações e lembrámos os outros que também fizeram e fazem parte das nossas memórias. É bom reencontrar os amigos e constatar que o "bichinho" nunca morre. Pode adormecer por períodos mais ou menos longos, mas... nunca morre!
Sejam bem vindos Carla e Porfírio!
2 comentários:
Pois é, o bicho dorme mas não morre.
Presentemente, dos ausentes, o que me faz mais falta é o Fernando Santos. Pode ser que agora ele ganhe coragem para voltar.
É o bicho, é o bicho,
vou-te devorar...
karateka eu sou...
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